UM SONHO GUARDADO A SETE CHAVES


O processo criativo não é determinado em consonância com o calendário que está sempre próximo e ao alcance das mãos. Em muitos casos pode demorar anos. Décadas até! No caso da escritora Ana Maria Cintra foram trinta anos de paciente espera. A publicação de seu primeiro trabalho autoral atende à sua determinação incomum e que em muitas situações seria desestimulante para um outro escritor.

Com o título “Sítio Boa Esperança”, ADM Editora, 128 páginas, a narrativa novelesca de Cintra surpreende pela simplicidade de uma trama de enorme qualidade literária. O projeto literário desenvolvido pela coordenadora editorial Wilma Luzia Brito Rezende tem uma característica de continuidade assegurada em virtude do volume extenso da trama criada por Ana Maria Cintra.

“Quando avaliamos os originais, percebemos traços literários de uma singeleza cativante.  A  autora apresenta em sua primeira obra uma trama campestre com base nas relações familiares, de amizade e de bons relacionamentos entre patrões e empregados, sem esquecer do caráter lírico que funciona como o melhor ingrediente para uma existência feliz”, observa a coordenadora.

Já o editor, Newton Rodrigues destaca que “o processo criativo, aprimorado com o passar do tempo, resulta em trabalhos literários que surpreendem pela atualização dos textos, mesmo que retratem um período ou época indeterminados, como é o caso do primeiro livro da escritora Ana Maria Cintra.”

O editor ainda detalha outras características do livro: “É uma obra que remete a uma característica folhetinesca muito em voga no século XVIII e que se estende até os anos de 1960. Também é uma composição de personagens com perfis discretos, texto bem produzido, exigindo poucas adaptações ou ajustes.”

 A boa semente floresceu!

 

 

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